Reunião da Comissão Especial do grupo de trabalho Manta-Manaus

O diretor de Comércio, Turismo e Serviços da Associação Comercial do Amazonas (ACA) e presidente do Amazonas Cluster de Turismo (ACT), Ricardo Pedroso, participou da reunião da Comissão Especial do Grupo de Trabalho Manta-Manaus, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), no dia 8 de maio.

Imagem: Divulgação

O encontro foi realizado a pedido do deputado Sinésio Campos (PT), presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, e teve como objetivo discutir o projeto multimodal que busca conectar o Oceano Pacífico à Bacia Amazônica por meio de uma rota intermodal.

Durante a reunião, foram apresentados por parte dos equatorianos, Edison Rivera e Salomón Jaya, estudos e discutidas estratégias para a implementação do projeto, que pode trazer benefícios para o transporte de mercadorias entre a Ásia e a região norte do Brasil, além da determinação do dia 16 de junho como data para a visita técnica do GT à Tabatinga (distante 1.113 km em linha reta de Manaus).

Vale ressaltar, que a rota Manta-Manaus tem a pretensão em oferecer uma alternativa ao canal do Panamá, diminuindo o tempo de transporte até o Pacífico pela metade.

O projeto

O projeto multimodal Manta-Manaus tem como objetivo conectar o Oceano Pacífico à Bacia Amazônica, por meio de uma rota intermodal que inclui transporte marítimo, fluvial e rodoviário.

A proposta busca reduzir os custos e o tempo de transporte de mercadorias entre a Ásia e a região Norte do Brasil, além de diminuir a dependência do transporte aéreo e do porto de Santos.

O Manta-Manaus prevê a construção de um porto no município de Manta, no Equador, de onde a carga será embarcada em navios até o porto de Paita, também no Equador, e transportada por via fluvial até a cidade de Iquitos, no Peru.

De Iquitos, as mercadorias serão transportadas por rodovia até a cidade de Manaus, no estado do Amazonas, onde se encontra a Zona Franca de Manaus. O projeto ainda está em fase de estudos e negociações entre os governos do Brasil, Peru e Equador e as empresas envolvidas no empreendimento.

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