Em setembro, a indústria do Amazonas apresentou queda de 2,9% na produção, em relação ao mês anterior (6,9%). No entanto, na comparação com setembro do ano passado, houve alta de 13,7%. No percentual acumulado do ano, a variação é de 4,8%, e na variação dos últimos 12 meses, houve alta foi de 1,2%. Esses são resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), que o IBGE divulgou dia 8 de novembro.
A indústria nacional recuou 0,7%, de agosto para setembro de 2022, na série com ajuste sazonal, e 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%).
Também houve recuos mais intensos do que a média nacional em Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%) (-0,7%). Completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%). Já Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%) apontaram as maiores altas em setembro e a região Nordeste (0,6%) assinalou a outra taxa positiva nesse mês.
Considerando o avanço em setembro de 2022 (13,7%), frente a setembro de 2021, o Amazonas obteve a segunda maior alta, entre os locais pesquisados. O Mato Grosso obteve o maior avanço na comparação mensal (37,5%), seguido pelo Amazonas (13,7%) e pelo Rio Grande do Sul (4,7%). As maiores quedas foram as do Espírito Santo (-14,7%), Pará (-13,4%) e Paraná (-8,0%).
No acumulado do ano (janeiro a setembro), o avanço de 4,8% do Amazonas é o terceiro melhor resultado entre os locais pesquisados. Os maiores avanços foram os do Mato Grosso (25,7%), Bahia (5,6%) e Amazonas (4,8%), e os piores desempenhos foram os do Pará (-8,8%), Espírito Santo (-4,9%) e Santa Catarina (-3,9%).
Desempenho por atividades
Em setembro de 2022, na comparação com setembro de 2021, as indústrias de transformação do Amazonas tiveram alta de 14,3%, e as indústrias extrativas, queda de 1,3%.
As atividades da indústria local com resultado positivo em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foram as seguintes: outros equipamentos de transportes (28,3%) (motocicletas e suas peças); fabricação de bebidas (26,8%); fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (15,1%) (celular, computador e maquinas digitais) e a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,3%) (gás natural).
E as atividades com resultado negativo no período, no Amazonas, foram as seguintes: impressão e reprodução de gravações (-92,3%) (DVDs e discos); fabricação de máquinas e equipamentos (-20,3%) (artefato de aço e tampas e cápsulas); fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (-15,9%) (conversores, alarmes, condutores e baterias); fabricação de produtos de metal (-15,7%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro) e fabricação de produtos de borracha (-2%).
Fonte: IBGE Amazonas
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