O período da vazante dos rios que atinge a região Norte brasileira está afetando a navegação pelos rios do Amazonas e poderá reduzir drasticamente a capacidade de transporte através dele em 40% nas próximas duas semanas e em até 50% até outubro. A estimativa é da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), que monitora a vazão em três diferentes pontos, que identificou uma queda diária de até 35 centímetros, enquanto a média para o mesmo período é de 25. A cobrança do setor é por ações emergenciais, que, segundo o governo, estão sendo estudadas.
A seca na região é sazonal, vem sendo observada anualmente, mas neste ano de 2023 chegou mais cedo que o esperado. A Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas desde o mês de agosto, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus e as enseadas do rio Madeira Enseada e do rio Purus com o rio Solimões. Existe uma grande preocupação do setor de navegação que o Rio Amazonas poderá ser o próximo afetado pela vazante fenomenal, causando um grave problema na principal hidrovia da região.
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