Sabe-se por meio de fatos comprovados, que no Antigo campo do Luso, onde hoje assenta-se o Ginásio Renê Monteiro e terras circunvizinhas, à Ponte dos Bilhares na Avenida Constantino Nery, haviam jogos disputados entre os ingleses que residiam em Manaós (grafia da época). Os amazonenses começaram a se interessar e também a praticar o novo esporte. O inicio do futebol em nosso estado, já os relatei no Artigo 52 – O Jogo da Bola.
Naquele tempo, o futebol era tão desconhecido, que os jornais da época só falavam do Velódromo de Manaus. Mesmo assim, aqui ou acolá havia alguma referência ao FOOTBALL praticado pelos marinheiros, empresários e despachantes ingleses. Em 1906 oficialmente pode-se datar como o primeiro ano que realmente houve detalhes de partidas entre os britânicos. Neste mesmo ano surgia o Campo do Parque Amazonense, mas só que para corridas de cavalos e alguns outros esportes diversos.
Onde hoje se localiza uma famosa farmácia de Manaus, nas esquinas da Avenida Constantino Nery com a Rua Leonardo Malcher, havia a antiga sede dos Ingleses, que depois foi adquirida pelo Olímpico Clube. Durante algum tempo o Pequeno Estádio General Osório que hoje pertence ao Colégio Militar de Manaus, no Centro da cidade serviu de palco para jogos de FOOTBALL. O Parque Amazonense surgiu na década de 10 para o futebol e tinha capacidade de público para no máximo 12 mil espectadores; foi até 1973 a principal praça desportiva, seguida da Colina, de propriedade do São Raimundo que era o segundo estádio.
Nas redondezas do “Centro–Histórico” do Futebol amazonense, localiza-se o Bosque Clube, que tem ascendência inglesa nos seus anais. Do Campo do Luso só restou saudades. O Igarapé (Mindú e da Cachoeira) que passa no local, delimita duas áreas que no final do Séc. XIX foi palco dos primeiros jogos na capital baré. Nesta tabela, consta o nome de todos os Artilheiros do Futebol do Amazonas, a partir de 1956.
Os maiores goleadores até o sétimo lugar
Homenagem Especial
QUINHA – O colecionador de gols e um dos maiores craques que existiu na história do
futebol amazonense, Manoel Freire de Almeida o “Quinha”, aos 21 anos foi o jogador que mais
fez gols em apenas uma partida. Vestindo a camisa do Olímpico Clube, o chamado “clube dos
cinco aros”, marcou nove gols na vitória de seu time de 14 a 1 sobre a Independência, em 28 de
dezembro de 1957 (segundo ano do Estadual) no Parque Amazonense, quando o campeonato era
disputado no regime amador. Não contente com o feito o goleador atingiu outra façanha em sua
carreira, marcou 38 gols no Estadual do mesmo ano, façanha jamais igualada por outro jogador
até hoje. Nascido em Manaus e criado no bairro de Aparecida, onde até hoje reside, o goleador
começou nas divisões de base do Rio Negro. Depois de se destacar no campeonato estadual de
1957, Quinha recebeu várias propostas para atuar fora do Estado.
Motivado pela oportunidade de conhecer lugares diferentes, aceitou o convite para atuar
pelo clube do Remo, do Pará, onde atuou durante cinco anos e meio e conquistou vários títulos
estaduais.
Foi atuando pelo Remo que Quinha teve a chance de enfrentar o poderoso Botafogo de Garrincha. “Era uma quarta-feira, íamos jogar à noite. Saí para tomar café e dei de cara com o Mané enchendo a cara de cachaça, nosso lateral esquerdo Pedro Buna se deparou com a situação e comentou: É essa „garapa‟ que eu vou pegar mais tarde? No jogo, porém, o Garrincha entortou tanto o Pedro que no vestiário ele estava com dor na coluna de tanto que pegou drible e correu atrás do Mané. A equipe do Botafogo venceu por 2 a 1”, conta aos risos Quinha. Levando uma vida cigana, passando por diversos clubes da região Nordeste, em 1965 recebeu uma proposta do River, clube de grande destaque no futebol piauiense, onde teve momentos memoráveis.
Com emoção fala de uma partida contra o time do Sampaio Correa no Maranhão, onde logo nos primeiros minutos de jogo o atacante Alencar abriu o placar para o time maranhense. Aos 17 minutos, Quinha entrou em campo e cinco minutos depois empatou, o mesmo atacante do time do Maranhão fez o segundo e no final do primeiro tempo o goleador amazonense deixou o placar igual. No segundo tempo Alencar fez novamente, mais Quinha não deixou por menos e marcou o gol de empate, para delírio da torcida maranhense que gritava: “fica, fica… ” saudando o atacante Baré mesmo sendo adversário.
Cansado de dar espetáculos pelos gramados, para tristeza dos dirigentes baianos pendurou as chuteiras jogando pelo Vitória e resolveu se dedicar mais a família. Foi quando retornou a Manaus, em 1983, aos 31 anos. Hoje aos 75 anos, trabalha com estofamentos e orgulha-se da profissão que seu pai o ensinou.
GORDINHO – O clube fez dois artilheiros do Campeonato Amazonense de Futebol: em 1959, Gordinho (Mário da Cruz Gordinho), com 25 gols (o 2° colocado, Pratinha, do Nacional, fez 15 gols); em 1961, Nonato, com 10 gols. O campo do Velódromo media 90 x 45 metros e era, em sua maior parte, gramado. Nas laterais do campo ainda se via o concreto armado da antiga pista de corridas de motocicletas, ciclomotores e bicicletas. A principal estrela do Canarinho era um moleque aloirado de 15 anos, chamado Mário Gordinho Filho. Seu pai, Mário da Cruz Gordinho, tinha sido duas vezes campeão pelo Auto Esporte (1956 e 1959) e artilheiro do campeonato estadual de 1959, com 25 gols (o 2º colocado, Pratinha, do Nacional, fez 15 gols).
Em 1957, ele havia feito 26 gols, mas ficou em 3º lugar na artilharia. Os times amazonenses só se tornaram profissionais a partir de 1964. Como os times eram infanto-juvenis, havia um acordo tácito de que só poderiam participar das partidas os menores de 17 anos.
No Velódromo, essa regra foi subvertida: lá, os moleques deviam passar sob um sarrafo colocado a 1,65 m do chão. Quem não derrubasse o sarrafo com a cabeça, entrava em campo. Resultado: nosso ponta de lança Luiz Lobão, que tinha 15 anos e 1,70 m de altura, foi barrado. O zagueiro Sidão (16 anos e 1,85 m de pele e osso), nem chegou a se equipar. Em compensação, Edmar Macaco, um caboquinho entroncado de 18 anos, mas que media apenas 1,60 m, sempre entrava em campo para defender o infanto-juvenil do Velódromo, dono do campo. Uma zona! O time do Canarinho jogava em função de Mário Gordinho. Ele era um excelente driblador, possuía excelente domínio de bola, apurada visão de jogo e chutava com as duas pernas. Não bastasse isso, o sacana corria feito um velocista jamaicano. Bastava a gente se distrair um pouquinho, para o Mário Gordinho fazer fila driblando todo mundo na maior correria e só parar na cara do gol. Apesar das defesas milagrosas do Mário Adolfo, o primeiro tempo terminou 2 a 0 pro Canarinho, dois gols do lourinho abusado.
DELMO – A temporada de 2004 é inesquecível para o atacante Delmo. Pelo São Raimundo, clube no qual ficou famoso e conseguiu projeção e títulos, ele marcou um total de 24 gols naquele ano, feito que o destaca como o maior artilheiro do Campeonato Amazonense em todos os tempos. Naquele ano, o parintinense superou o atacante mineiro Lívio que, desde a década de 1970, liderava o posto de artilheiro maior dos Campeonatos Estaduais com 22 gols pelo Atlético Rio Negro Clube. A marca de Delmo, a maior da era do futebol profissional do Estado, nunca mais sequer foi igualada por jogadores do Amazonas ou de outros Estados, tornando o feito dele ainda mais relevante. O gol que superou Lívio surgiu em grande estilo: foi em 19 de maio de 2004 na penúltima rodada do returno, quando Delmo marcou o gol da vitória sobre o Nacional por 1 a 0 e chegou aos 23 gols.
“Naquele ano de 2004 a bola batia em mim e entrava. Em 2004 joguei praticamente todas as partidas de titular. E quando eu vim para o São Raimundo eu não era titular. A equipe tinha uma linha de frente formada por Niltinho, Jeremias e Oscar. Eu vim e ganhei espaço. Mas antes vivia no banco. E todas as vezes que eu entrava fazia gol. O treinador era o (Aderbal) Lana, que me colocava no banco, mas quando eu entrava, resolvia. Nunca bati de frente com ninguém. Eu era um jogador calado. Sempre fui assim. O que eu fazia era tentar assimilar o que era repassado para mim dentro de campo. Obrigaram o treinador a me colocar como titular”, relembra o atacante parintinense. Um dos jogos pelo Estadual do qual Delmo mostrou seu arsenal espetacular foi contra o Libermorro. Naquele confronto, válido pela sexta rodada do Campeonato Amazonense, ele marcou quatro gols sobre a equipe do Morro da Liberdade. Ao final, goleada de 8 a 0 e show de bola do goleador parintinense do Tufão da Colina. “E eu ainda fiquei dois jogos de fora: a semifinal e a final do Estadual porquê estava machucado. Naquela época jogávamos três campeonatos: o Amazonense, a Copa do Brasil e a Série B”, declara o artilheiro sem saber, ao certo, quantos gols marcou em toda a sua carreira. O importante era bola na rede!
EDSON PIOLA – Ex-atacante do Fast, enfrentou o Rei em duas partidas amistosas. Em 1968 pelo Fast e em 1970 na inauguração do Vivaldão. Além de Pelé, o Amazonas viu desfilar grandes jogadores que ficaram eternizados na história do futebol local. Entre eles podemos destacar Edson Piola, um dos maiores atacantes do futebol amazonense. Hoje, com 80 anos, o ex-atacante do Fast e da seleção amazonense, relembra a primeira vez que jogou contra o Rei do futebol em 1968. Edson Piola enfrentou Pelé em uma partida amistosa, válida pelo Torneio da Amazônia, ano em que o Santos fez excursão pela região Norte do Brasil.
Falar do Pelé é muito difícil. O Pelé foi tudo, tudo que existiu dentro do futebol, ele concretizou. Joguei contra ele em 1968, perdemos por 3 a 0. O primeiro tempo foi de dureza, quando chegou no segundo tempo todo mundo queria sair de cansaço. Mas foi um espetáculo à parte, na época áurea do futebol amazonense”. Para acompanhar a época em que o futebol local estava em pleno crescimento, no dia 5 de abril de 1970, um domingo, foi inaugurado o estádio Vivaldo Lima, o “Colosso do Norte”.
A partida inaugural foi com dois jogos, entre a Seleção Brasileira e a Amazonense. Inicialmente entre as seleções B (reservas) do Brasil e do Amazonas, e logo em seguida entre as seleções A (titulares). Nas duas partidas o Brasil venceu por 4 a 1. Pelé e Dadá Maravilha, foram os artilheiros da Seleção, naquela tarde.
LIVIO – Lívio Damião Rodrigues Vieira, nascido em 12/04/1955, com 69 anos, natural de Matosinhos em Minas Gerais, jogava futebol na posição de maia. Lívio, com 22 gols, foi artilheiro do Amazonense de 1976 pelo Rio Negro.
PORTUGUES – Nascido em 15 de abril de 1960, foi jogador do Fast Clube, e é o sexto artilheiro do Campeonato Amazonense com 20 gol marcados no ano de 1960. Poucas informações e fotografias na internet.
JASON – Centroavante com faro de gol, Jason foi duas vezes artilheiro do estadual. A primeira em 1981, como supracitado, e em 1987, pelo Rio Negro. Nas duas oportunidades, o exjogador também foi campeão. Não precisa voltar tanto no tempo para o nome de Jason Rodrigues vir à cabeça. Mesmo aposentado dos gramados há mais de 20 anos, ele seguiu carreira fora das quatro linhas e, vez ou outra, assume o comando técnico de uma equipe. Amapaense, ele costuma ficar sob limite de seu estado. A última vez que exerceu a função foi no ano passado, quando comandou o Ypiranga-AP em 12 oportunidades. Mas não é só com a prancheta em mãos que o profissional é lembrado. Longe disso. Se não fez tanta história como treinador, foi com a bola nos pés que o ex-atacante construiu a carreira. Ele concedeu entrevista a uma página de torcedores do Nacional-AM e recordou a fase que viveu no Amazonas. Além do Naça, onde teve maior protagonismo, ele também passou pelo Rio Negro e São Raimundo.
– Na minha vida, o Nacional foi e sempre vai ser o clube que tenho um carinho muito especial, um clube onde deixei muitos amigos e que agradeço por ter aberto as portas para outros grandes clubes da elite do futebol Brasileiro – disse Jason, que está com 60 anos. Jason desembarcou em Manaus no ano de 1981. Ele estava no início de sua carreira e foi contratado após se destacar pelo Remo nas duas temporadas anteriores. Não demorou para se adaptar. Disputou a Série A do Brasileirão e foi o protagonista do título estadual do Leão naquela edição, inclusive sendo artilheiro. Segundo a Federação Amazonense de Futebol (FAF), ele marcou 14 gols naquele estadual.
– O time de 81 era muito bom, mas o de 86, que também disputou o Brasileiro, entrou na história do Naça. Classificar entre os 16 clubes melhores do Brasil (na verdade o Naça foi eliminado na segunda fase, terminando em 34) foi uma coisa inédita no futebol amazonense. Citei o time de 81 primeiro, pois foi quando comecei a conhecer o futebol amazonense – disse Jason.
Com passagens por grandes clubes na carreira, como Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e até pelo futebol português, Jason conta que teve diversos treinadores. Mas, segundo ele, nenhum tão marcante quanto Telê Santana.
– Pela quantidade de times que passei, tive vários treinadores muito bons. No Brasil tive o Barbatana, no Nacional, o Carpegiani, no Flamengo, Telê Santana, no Atlético. Em Portugal, Fernando Cabrita, técnico da seleção portuguesa… Tive muita sorte como jogador. Mas o melhor de todos, sem dúvida, foi o Telê Santana – ilustrou, antes de relembrar um episódio polêmico com outro treinador, Aderbal Lana.
– Jogávamos com o Vitória fora de casa e classificamos com um gol meu de pênalti aos 46 do segundo tempo. O batedor oficial era o Helinho, depois o Murica, mas ambos não quiseram bater, pois era a classificação em jogo. Eu lembro que estava numa briga danada com o Lana. Bati o pênalti, mas o goleiro pulou no canto certo, e a bola passou entre os braços do goleiro. “Pênalti mal batido”, disse o Lana após o jogo, querendo fazer graça. Ele disse que eu quase perdi, aí o tempo fechou – relembrou.
Centroavante com faro de gol, Jason foi duas vezes artilheiro do estadual. A primeira em 1981, como supracitado, e em 1987, pelo Rio Negro. Nas duas oportunidades, o ex-jogador também foi campeão. Ele ainda levantou outros dois canecos pelo Naça, em 83 e 86, e mais um pelo Tufão, em 97, ano em que pendurou as chuteiras.
Homenagem Especial
DARIO MARAVILHA – Um dos maiores fazedores de gols do futebol brasileiro, apesar de não ter uma técnica tão apurada, Dario, o Dadá Maravilha, completou 75 anos neste 4 de março de 2021. Ídolos de várias torcidas, em 1984 ele teve uma boa passagem pelo Nacional, com direito à conquista do Amazonense e artilharia. Nascido no Rio de Janeiro, Dario José dos Santos começou no Campo Grande, onde foi profissionalizado em 1966. Dois anos depois, foi para o Atlético Mineiro, onde chegou à Seleção Brasileira e esteve no elenco tricampeão do mundo em 1970. Depois, rodou o Brasil, passando por Flamengo, Sport, Internacional, Ponte Preta, Paysandu, Náutico, Santa Cruz, Bahia, Goiás e Curitiba. Em 1984, após mais uma passagem pelo Atlético Mineiro, Dadá Maravilha desembarcou em Manaus, para defender o Nacional. “Quando me trouxeram para cá, eu tinha 38 anos e ninguém acreditava mais no meu futebol. O Nacional acreditou e eu fiz vários gols”, disse o artilheiro na festa dos 100 anos do clube.
Naquela temporada, aconteceu um fato diferente. Convidado para ser o representante brasileiro na Copa do Rei Hassan, em Marrocos, o Nacional decidiu mandar o time principal para o país africano e jogar o Amazonense com os reservas. Na fase final, o time principal voltou. Em resumo: a Águia acabou conquistando os dois torneios. E mesmo não tendo jogado todas as partidas do Campeonato Amazonense, por ter feito parte do time da Copa do Rei Hassan, Dadá Maravilha, provando mais uma vez o seu faro de artilheiro, mesmo já veterano, marcou 14 gols no Estadual, sendo o artilheiro do certame.
SANTAREM – Autor de 110 gols com o manto alviceleste, Santarém foi campeão amazonense com o São Raimundo em 1961 e 1966. Artilheiro nato, Santarém foi o maior goleador do Barezão de 1964, com 13 gols. Antes de pendurar as chuteiras profissionalmente, ainda vestiu as camisas do Rio Negro e América. Morador da rua do Rosário, no bairro do São Raimundo, Zona Oeste, o seu Nilo, 79, como é conhecido pelos vizinhos, passa despercebido.
Mas como jogou futebol o Santarém! Santarém brilhou com o manto alviceleste nos anos 1960 Nascido no Pará, o primeiro grande ícone da história do Tufão chegou ao clube em 1957 e logo no primeiro jogo ajudou o São Raimundo a “massacrar” o Nacional por 5 a 0. Autor de 110 gols com o manto alviceleste, Santarém foi campeão amazonense com o São Raimundo em 1961 e 1966.
Artilheiro nato, Santarém foi o maior goleador do Barezão de 1964, com 13 gols. Antes de pendurar as chuteiras profissionalmente, ainda vestiu as camisas do Rio Negro e América.
Ex-funcionário público, Santarém é aposentado pela Prefeitura de Manaus.
Hoje, o ex-matador do Tufão mantém ótima forma física, apesar de caminhar com dificuldades, o que lhe dificulta visitar o palco em que mais brilhou na carreira. Seu Nilo quase não visita mais a nova Colina. “Tenho um problema de hérnia de disco, que atrofiou a minha perna esquerda.
Acompanho as partidas pela TV. Fica muito difícil pra eu ter de pegar ônibus e me deslocar até o estádio. Prefiro assistir pela televisão, mas adorava ir pra Colina”, comentou o ex-artilheiro que tem acompanhado de perto um certo craque brasileiro. “Acompanhava muito o futebol da Espanha por causa do Neymar. Agora que ele está na França, eu já estou começando a acompanhar o campeonato de lá, mas só porque ele foi pra lá”, enfatizou Santarém, que é sócio benemérito do Tufão e até concorreu a presidente do clube na última eleição. Pai de oito filhos, Santarém tem 16 netos e dois bisnetos e nos fins de semana “foge” para o sítio de uma das filhas pra curtir a merecida aposentadoria rodeada pelos netinhos.
OBSERVAÇÃO: Peço desculpas se deixei de homenagear algum artilheiro de sua preferência.
FONTE: Wikipédia, Google, ACRITICA, CAMPEÕESDOCAMPEONATO, fafamazonas.com