Israel tem um tamanho menor que o estado de Sergipe, não possui recursos naturais como o estado do Amazonas, é cercado por conflitos históricos com vizinhos e vive em permanente estado de guerra. O cenário seria desolador, não fosse a capacidade de se reinventar como aconteceu na economia rural nos primeiros 40 anos de vida, seguida pela grande que veio com a tecnologia que gera hoje o maior número de startups do que Japão, Índia, Coreia, Canadá e Reino Unido.
O cientista político André Lajst, palestrou nos dias 8 e 9, em Belém do Pará durante a Cúpula vem a Manaus em meio a Cúpula dos Países Amazônicos e fala sobre como o modelo de desenvolvimento tecnológico de Israel pode ser aproveitado para compensar o desenvolvimento do Brasil e do Amazonas em especial.
Para o professor André, Israel é a Nação Startup porque é líder mundial em inovação, em investimentos privados, no desenvolvimento de tecnologias de ponta, em P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) e um dos principais fornecedores de inovação do planeta. Os israelenses se adaptam às mudanças e, obtêm sucesso em um mundo cada vez mais competitivo, além de possuírem um Mindset completamente vinculado ao pioneirismo, assim como a consagrada frase de Alan Kay: “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”.
O orgulho do Estado de Israel é que as suas tecnologias são usadas por toda a humanidade, assim como já ocorre, por exemplo, com o Pendrive, o Waze, o Drone, o Whatsapp entre tantas outras tecnologias que utilizamos em nosso dia-a-dia, pois os israelenses são os criadores.
A matriz Inovadora e seu time de mentores, ajuda empreendedores e empresários a gerar oportunidades de negócios, expandir network, ser inovadores e criar acordos com os líderes que estão criando as tecnologias mais avançadas do mundo, em diversas vertentes nos diversos setores das indústrias dos mercados B2B, B2C e B2G, com Certificação Internacional sendo a empresa Signatária do Pacto Global da ONU e Certificada para Acelerar e Territorializar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pensando no futuro que queremos.
“Uma decisão que passa pela coragem para errar e falhar enquanto encontra os caminhos corretos. Em Israel, falhar faz parte da cultura empreendedora. É visto como currículo necessário para que empresas alcancem níveis mundiais. Só acerta quem erra e não desiste. O erro não é culpa, não é perda. É vantagem, é conhecimento”, afirma André.
O cientista político André Lajst, esteve em Belém entre 09 e 10 de agosto em meio a Cúpula dos Países Amazônicos e chegou em Manaus para cumprir agenda na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e no Comitê Israelita do Amazonas (CIAM), na pauta como o modelo de desenvolvimento tecnológico de Israel pode ser aproveitado para compensar o desenvolvimento do Brasil e do Amazonas em especial.
Um dia antes da chegada de André, convidado a palestrar sobre ‘Empreendedorismo em Israel’ durante o “I Simpósio Ajuricaba de Liberdade na Amazônia”, o Diretório Central de Estudantes da UFAM emitiu nota de repúdio cuja motivação se referia à presença de um cientista político judeu “defensor do regime Apartheid de Israel” devido ao seu serviço no Exército de Israel. A manifestação do DCE transformou-se num caso policial, considerando o abuso de estudantes que tentaram agredir fisicamente o palestrante.
O vereador Raiff Matos (DC) expressou sua preocupação diante de atos analisados pelo parlamentar como antissemitismo e intolerância, que ocorreram na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no dia 10/08 e condenou os protestos desnecessários que tentavam impedir a realização de uma palestra sobre empreendedorismo.
“O antissemitismo não pode ser tolerado em nenhuma circunstância. É lamentável ver estudantes utilizando a intolerância para silenciar vozes e impedir o livre debate de ideias em um ambiente acadêmico”, declarou o vereador.
Raiff Matos ressaltou a importância do livre intercâmbio de ideias e perspectivas em um ambiente universitário. “As universidades devem ser espaços de pluralidade, debate saudável e respeito mútuo. A tentativa de silenciar um palestrante com base em sua origem étnica é inaceitável e vai contra os princípios fundamentais da educação”, ponderou o parlamentar.
“Devemos promover o diálogo aberto e a troca de conhecimento entre diferentes culturas e perspectivas. A intolerância não tem lugar em nossas universidades e é nosso dever defender valores de respeito, liberdade de expressão, sobretudo para aqueles temas que vêm para promover desenvolvimento sadio para nossos jovens”, acrescentou Raiff Matos.
A universidade divulgou nota innformando que o evento foi promovido pela Facukdade de Estudos Sociais (FES), cuja unidade é coordenada por diretor vice-diretor eleitos pela sua comunidade e que estes administram academicamente e cientificamente.
“As unidades têm autonomia para gerir conteúdos que entendam ser importantes para seu alunado. Essa premissa se baseia no Estatuto da Universidade federal do Amazonas, mais precisamente em seu Artigo 4º que discorre sobre a Fonalidade da Universidade como instituição que deve cultivar o saber em todos os campos do conhecimento” assinala a Ufam na nota.
A StandWithUs Brasil, que tem André Lajst como presidente, divulgou nota que repudia as ações antissemitas e violentas promovidas por manifestantes de grupos de ódio — apoiados e instigados pelo DCE-UFAM — contra o nosso presidente-executivo, André Lajst, e contra alunos e funcionários da Universidade Federal do Amazonas. André foi ao campus, após ser convidado para palestrar, num evento acadêmico, sobre desenvolvimento tecnológico em Israel e cooperação com a Amazônia, e precisou ser protegido pela Polícia Federal da ação violenta destes grupos, que rejeitavam sua “presença” por ser judeu e cidadão israelense.
Como instituição educacional, defendemos a pluralidade e liberdade de pensamento e de expressão em ambientes acadêmicos e instituições de ensino superior. Tentar impedir com violência uma palestra acadêmica é um atentado contra os princípios democráticos, que se torna ainda mais grave quando o motivo e identidade do palestrante — pela sua nacionalidade, cor, etnia, religião, gênero, orientação sexual etc.
O Centro de Relações Institucionais da StandWithUs Brasil esteve, nos últimos meses, desenvolvendo parcerias junto ao Instituto Ajuricaba e a Universidade Federal do Amazonas. A primeira parceria consolidada foi a participação do nosso presidente-executivo, André Lajst, como palestrante de um dos painéis do 1º Simpósio Ajuricaba de Liberdade na Amazônia, ocorrido hoje, dia 10 de agosto de 2023.
Com a temática “Desenvolvimento Amazônico”, o simpósio contou com a participação de outros três especialistas em diversos assuntos relacionados a empreendedorismo, desenvolvimento e sustentabilidade na Amazônia.
Antes do evento, o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Amazonas (DCE-UFAM), promoveu um manifesto nas redes sociais repudiando “a presença do sionista André Lajst nas dependências da UFAM” , argumentando com uma série de clichês e mentiras sobre o conflito israelense-palestino. Mas o tema da palestra de Lajst não tinha sequer relação com isso. Ele falou sobre o desenvolvimento tecnológico de Israel e fez propostas de cooperação internacional que poderiam trazer soluções sustentáveis para a Amazônia.
O manifesto, seguindo a cartilha do movimento antissemita BDS — que faz boicote a palestras de professores israelenses, shows de música de artistas israelenses e até exibição de filmes com atores ou atrizes israelenses — incluía palavras como “genocídio” e “apartheid”, acusações absolutamente falsas e absurdas contra Israel, e alguns manifestantes chegaram ao cúmulo de chamar de “nazista” o André, que é judeu e neto de um sobrevivente do campo de extermínio de Sobibor.
O ambiente acadêmico deveria ser um espaço aberto e democrático para que haja debates respeitosos entre lados divergentes sobre questões políticas.
A crítica a Israel (ou a qualquer país do mundo) pode e deve ser feita, porém, pedir pela sua destruição, atribuir a Israel crimes contra a humanidade que jamais ocorreram e acusar levianamente uma pessoa de ser “defensor desses crimes” é discurso de ódio e difamação. Ainda mais quando a palestra não era para falar sobre a política israelense ou o conflito israelo-palestino, mas sobre o desenvolvimento sustentável da região amazônica através do exemplo de inovação e desenvolvimento israelense.
Lamentamos que, devido à escalada da violência perpetrada pelos manifestantes, tenha havido a necessidade de requerimento, por parte da reitoria da universidade, de presença da polícia federal no local. É absurdo e assustador que um palestrante precise de proteção policial num evento acadêmico, numa universidade federal, apenas por ele ser judeu e cidadão israelense.
Em um ambiente ideal, nenhuma segurança deveria ser necessária para poder proteger a integridade física de pessoas que estão educando sobre inovação.
Nós nos solidarizamos ainda com a Universidade Federal do Amazonas e com o Instituto Ajuricaba diante do acontecido. Destacamos seus posicionamentos alinhados com os valores democráticos e com a liberdade de expressão, que são caros e necessários em ambientes acadêmicos. Gratulamos também o corpo discente da UFAM, que em sua maioria, demonstrou um forte repúdio a quaisquer tipos de ideias e discursos antissemitas em seu campus.
Reiteramos que nosso trabalho é criar pontes, educar, qualificar o debate e engajar todos aqueles que desejam aumentar seu conhecimento sobre Israel e o Oriente Médio como um todo. Em nossas publicações, sempre haverá um chamado para a paz e nos livros já traduzidos pela nossa organização, estão nomes de pacifistas e acadêmicos que convidam o outro lado para um debate democrático e rico de ideias.
Seguiremos fazendo nosso trabalho em todos os espaços acadêmicos no Brasil, bem como escolas e organizações da sociedade civil.
Em tempos de polarização no mundo, temos que dar um passo atrás e criar curiosidade para com o outro lado. Somente assim, poderemos dialogar como aqueles que discordamos para que uma paz duradoura e o enriquecimento acadêmico possam, efetivamente, acontecer.
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