Imprensa

Histórias e Lendas do Amazonas

turismo

INSTITUTO MAMIRAÚA EM TEFÉ

Por Paulo Almeida Filho

27 de maio de 2024 às 11:53 Compartilhe

 

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, foi criado em abril de 1999.
É uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação.

Desde o início, o Instituto Mamirauá desenvolve suas atividades por meio de programas de pesquisa, manejo de recursos naturais e desenvolvimento social, principalmente na região do
Médio Solimões, estado do Amazonas.

Os objetivos do Instituto Mamirauá incluem a aplicação da ação de ciência, tecnologia e inovação na adoção de estratégias e políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia. Também abrangem a construção e a consolidação de modelos para o desenvolvimento econômico e social de pequenas comunidades ribeirinhas por meio do desenvolvimento de tecnologias socialmente e ambientalmente adequadas.

Missão – “Promover pesquisa científica sobre a biodiversidade, manejo e conservação dos recursos naturais da Amazônia de forma participativa e sustentável”.

Visão – “Ser um instituto de referência nacional e internacional em desenvolvimento sustentável para a conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida da população amazônica, com suas estruturas físicas, financeiras e de pessoal consolidadas”.

Valores – Integridade; Respeito; Cooperação; Transparência; Excelência; Inovação; Compromisso Socioambiental

Tem como Objetivos, desenvolver, incentivar, coordenar, executar e administrar a realização de projetos que objetivem a conservação e, especialmente, a preservação de florestas inundadas; Promover o desenvolvimento sustentável da Região em articulação com a população local; Arregimentar e gerir fundos econômicos e financeiros legais, provenientes de doações de indivíduos e/ou entidades nacionais e estrangeiras, públicas ou privadas, para o cumprimento da missão; Desenvolver ou financiar estudos e pesquisas sobre o uso sustentável dos recursos naturais das florestas inundadas; Realizar pesquisas de natureza básica, aplicada e tecnológica nas áreas de sua competência e afins.

Proporcionar e contribuir para o treinamento científico e tecnológico de recursos humanos para o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, público e privado, nas áreas de sua competência e afins; Apoiar e cooperar com a atuação de entidades públicas e/ou privadas,
cujo objetivo coincida ser a conservação, a preservação e a melhoria do meio ambiente da Região Amazônica; Desenvolver programas educacionais, priorizando as questões ambientais nas florestas inundadas da Amazônia; Realizar e executar projetos próprios ou de terceiros, realizando eventos, cursos e treinamentos com temas relacionados à conservação e preservação do meio ambiente Amazônico; Desenvolver, gerar, licenciar tecnologias e adquirir, no país e no exterior, materiais, componentes, equipamentos e serviços para cumprir sua missão, por seus próprios meios ou em associação com centros de pesquisa e/ou entidades nacionais e estrangeiras.

Áreas de atuação – Nos últimos anos, o Instituto Mamirauá vem ampliando suas áreas de áreas de atuação, inicialmente concentradas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Anamã, no estado do Amazonas. Essa ampliação vem ocorrendo de várias formas,
seja por meio da execução de atividades em outras áreas da Amazônia, seja pela replicação dos métodos de conservação implementados na região.

As atividades desenvolvidas em Mamirauá e Anamã funcionaram, e ainda funcionam, como um grande experimento de conservação e desenvolvimento social sustentável. Até o presente, a proposta de agregar o conhecimento tradicional testado e comprovado, com o conhecimento produzido pelos princípios da pesquisa científica, que é desenvolvida pelo
Instituto Mamirauá e seus parceiros, permanece como um dos pilares deste conjunto de ações. Busca-se criar e consolidar modelos de uso da biodiversidade apoiados em sólida base científica, e que possam ser replicados participativamente em outras partes da Amazônia, do Brasil e do exterior, ainda que localizadas fora de áreas protegidas ou de territórios especiais.

A partir de 2009 estas experiências de replicabilidade do modelo Mamirauá abriram um grande leque de desafios que é a necessidade de replicar estas boas experiências e estas melhores práticas em outros pontos da Amazônia, disseminando os conhecimentos obtidos a partir dos programas de pesquisas, dos protocolos de manejo sustentável e participativo dos recursos naturais, estendendo os benefícios para outras populações tradicionais necessitadas e historicamente marginalizadas pelo modelo hegemônico de desenvolvimento praticado na Amazônia nas últimas oito décadas.

Reserva Mamirauá – É a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável brasileira, criada por decreto do Governo do Amazonas. A proposta é conciliar a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável numa unidade habitada também por populações humanas. Sua extensão é de 1.124.000 ha, possuindo 177 comunidades e 11.532 moradores, de acordo com Censo Demográfico de 2011. A reserva está localizada a cerca de 600 km a oeste de Manaus, na região do curso médio
do rio Solimões. Sua extensão abrange os municípios de Uarini, Fonte Boa e Maraã.

Outros importantes municípios amazonenses situam-se em sua área de influência como Jutaí, Alvarães e Tefé, o principal centro urbano da região. Antes de ser uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável, Mamirauá foi definida como uma Estação Ecológica, a partir de solicitação feita em 1985 pelo pesquisador José Márcio Ayres para a então Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República. O pedido foi feito para proteger o macaco uacari-branco, espécie estudada por Ayres em seu doutorado.

O nome Mamirauá vem do lago localizado no coração da reserva e seu significado mais aceito é filhote de peixe-boi. Trata-se de um lugar singular: um complexo ecossistema de lagos, lagoas, ilhas, restingas, chavascais, paranás e muitas outras formações, que permanece de 7 a 15 metros debaixo d’água por seis meses no ano.

Conheça Tefé – Nossa história está diretamente ligada a essa cidade na média calha do Rio Solimões, foi aqui criamos raÃzes e alçamos voos mais distantes pela Amazônia. Conhecer Tefé também é conhecer um pouco mais sobre o Instituto Mamirauá. Esta página é dedicada às origens, cultura e o cotidiano tefeenses.

A começar pelo nome. Você sabe o que significa a palavra “Tefé”? O termo tem origem nheengatu, idioma que já foi mais falado que o português na Amazônia, e significa “profundo”. Tefé também já foi conhecida como Ega, possivelmente em referência a uma freguesia homônima em Portugal.

História – Mas antes de Tefé e de Ega, houve os povos Nuruaques, Cauixanas, Jumanas, Passés, Uainumas, Catuquinas, Jamamadis, Pamanas, Juris, Jurimaguas, Tupebas ou Tupibàs. Todos eles dividiram a terra do atual município até a invasão europeia.

Espanhóis e portugueses disputaram o território em sangrentas batalhas entre si e contra os habitantes tradicionais entre os séculos XVII e XVIII.

Sob administração lusitana, no lugar foi fundada uma Vila, em 1759.

Á época, Tefé era bem maior do que hoje, com uma extensão maior que 500.000 quilômetros quadrados.

No dia 15 de junho de 1855, Tefé foi elevada à categoria de cidade na então Província do Amazonas.

Essa data é oficial do aniversário do município.
Localização: O município está localizado cerca de 545 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas.
É um entreposto estratégico na Amazônia Central, praticamente a meio caminho entre Manaus e a Colômbia. Próximo ao município, estão localizadas duas das maiores Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Brasil: Mamirauá e Anamã.

São mais de 3 milhões de hectares de florestas amazônicas.

Como Chegar – Tefé possui um aeroporto de médio porte que recebe voos semanais da Azul Linhas Aéreas e MAP, chegando em Tefé nos turnos da manhã, tarde e noite.

As aeronaves retornam à Manaus cerca de meia hora depois.

De Manaus a Tefé e vice-versa, os voos costumam durar quarenta e cinco minutos.

Os transportes fluviais são os mais comuns e procurados para acessar a cidade. Grandes barcos chegam ao porto local diariamente vindo de destinos como Manaus e Tabatinga. As viagens nessas embarcações podem durar dias, com a opção de acomodação em redes ou cabines. Já o deslocamento de lancha à motor (conhecida como “à jato”) leva cerca de 12
horas, partindo da capital.

 

 

 

Parceria entre Mamirauá e IFAM possibilita o ingresso em estágio para jovens de Tefé

Nos últimos meses, o Instituto Mamirauá está contando com uma ajuda especial. Jovens de Tefé, estudantes do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), estão compondo a equipe de estagiários da instituição. Atualmente são cerca de 20 jovens trabalhando no Instituto Mamirauá como estagiários em diferentes setores. A parceria oferece aos estudantes uma oportunidade de ingresso ao mercado de trabalho, além da contribuição dos jovens de Tefé para a realização das atividades no Instituo Mamirauá.

 

 

Comentários

Buscar

Compartilhe

INSTITUTO MAMIRAÚA EM TEFÉ

Guia de Associados