Histórico – Idealizado em 1982 e inaugurado em 1986 pelo empresário Ritta Bernardino, o complexo hoteleiro fica as margens do Rio Ariaú, afluente do Rio Negro, na região noroeste da cidade de Manaus (distante 60 km da cidade), no estado brasileiro do Amazonas.
Na década de 1990, auge do empreendimento, hospedou o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, o oceanógrafo francês Jacques Cousteau, o bilionário Bill Gates, os atores Jon Voight, Jennifer Lopez, Kevin Costner, Susan Sarandon e o diretor de cinema Roman Polanski, o rei Juan Carlos e a Rainha Sofia da Espanha, a rainha Beatriz dos Países Baixos, o premier alemão Helmut Kohl, a banda Scorpions, entre muitas outras celebridades.
O hotel chegou a cobrar US$ 3 mil por diária.
O Ariaú Amazon Towers foi uma boutique dos hotéis brasileiro.
Considerado o primeiro e maior hotel de selva da Floresta Amazônica, o Ariaú Amazon Towers foi criado pelo empresário Ritta Bernardino, inaugurado na década de 1980.
Localizado no município de Iranduba, às margens do Rio Ariaú, afluente do Rio Negro, na região noroeste da cidade de Manaus, no Amazonas.
Inaugurado em 1986, o Ariaú Amazon Towers fechou suas portas em 2015 devido a dívidas milionárias e, com a ação do tempo, até suas ruínas tem desaparecido.
Ao todo o complexo possuía 288 quartos distribuídos em várias torres que se interligavam através de extensas passarelas de madeira, que chegavam a até 8 km de extensão.
As passarelas eram apoiadas pelas chamadas palafitas, um sistema de construção que tem como objetivo erguer casas e edificações acima da água, para evitar que a mesma alague.
Por conta disso, algumas das passarelas poderiam chegar a até 40 metros de altura.
Os hóspedes poderiam nadar numa piscina ao ar livre ou divertir-se durante atividades esportivas como mergulho, caminhada e ciclismo durante a sua estadia em Ariaú Amazon Towers. O aeroporto mais próximo é o aeroporto Internacional de Manaus localizado dentro de 65 km de Ariaú Amazon Towers.
A estrutura tinha 66 hectares de área total e também contava com piscinas, auditório panorâmico, bares temáticos e restaurantes.
Abandono – Com uma dívida milionária com a Petrobras Distribuidora, associadas a disputas judiciais de herdeiros, em setembro de 2015 o hotel fechou as portas e foi abandonado.
A Petrobras ajuizou processo de perdas em 2006 e a Justiça do Amazonas penhorou o imóvel em 2016 para cobrir as dívidas aos fornecedores e ao Estado do Amazonas com ICMS.
A Petrobras alegava que o montante foi indevidamente descontado de notas fiscais de fornecimento de combustíveis (gasolina C, óleo diesel) e lubrificantes, no período de 2002 a 2004.
Além disso, o hotel acumulou 150 processos trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11). Alguns dos processos condenaram o hotel por descumprimento de obrigações trabalhistas com os funcionários.
Em 2015, o hotel acabou fechando as portas e a 2ª Vara da Comarca de Iranduba determinou o leilão do estabelecimento para quitar dívidas com o fisco municipal e estadual.
Com valor inicial de R$ 26 milhões, o hotel não conseguiu ser leiloado, caindo o valor para R$ 13 milhões.
Um segundo leilão foi feito em 2016, mas também acabou sem a venda da propriedade.
Somente em junho de 2022, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a falência da empresa River Jungle Hotel Ltda.
A decisão decidiu que a empresa apresentasse lista de credores, bloqueio de bens e lacração do estabelecimento para preservar o patrimônio que ainda existe.
Em janeiro de 2022, uma matéria realizada pelo G1 Amazonas, do Grupo Rede Amazônica, mostrou de perto como estavam, até então, as ruínas do hotel.
O fotógrafo amazonense Tadeu Rocha visitou recentemente o local e registrou como estão as ruínas. O Portal Amazônia entrou em contato com o fotógrafo que disponibilizou as imagens. Os registros foram divulgados em sua rede social.
FOTOS DO HOTEL
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