O Amazonas veio a conhecer o RÁDIO um pouco mais tarde do que se deu a primeira transmissão, em 1922 no Rio de Janeiro.
Em 1925, Ephigênio Salles chega ao Governo do Amazonas com a esperança de dias melhor para a população, então castigada com a crise econômica. E foi um dos governantes que deu uma atenção especial para a área da radiodifusão no Estado.
O início do rádio no Amazonas, em 1926, veio do entusiasmo do então governador Ephigênio de Salles. Entusiasta das inovações tecnológicas, Salles inicialmente expandiu a rede telegráfica do estado com a ‗‘Amazon Telegraph‘‘, que abrigava uma estação de ondas curta. Às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 21h, a ―Voz de Manaós‖ transmitia, por uma hora, informações importantes sobre o comércio de borracha e castanhas e uma programação com artistas locais, em sua maioria seresteiros.
Com o término do mandato de Salles, em 1929, a ―Voz de Manaós‖ saiu do ar.
Apenas em 7 de setembro de 1938, a primeira estação de rádio do Amazonas, a PQM3 Voz da Bariceia, estreou. Mantida pelo técnico e telegrafista Lizardo Rodrigues, a futura PRF-6 teve vários donos, como Álvaro Maia, Gebes Medeiros, Assis Chateaubriand – que em 1943 a transformou em RÁDIO BARÉ, administrada por Josué Cláudio de Souza e Guilherme Aluízio de Oliveira Silva. Foi ainda propriedade do Jornal do Comercio por 30 anos. A Baré também fez parte do Sistema Globo de Rádio e chegou a ser CBN Amazônia, de Philippe Daou, proprietário da Rede Amazônica.
A história do rádio no Amazonas aponta que esse instrumento técnico comunicacional teve contribuição significativa para as pessoas dos mais longínquos lugares do Estado. O rádio era o xodó dos amazonenses e continua sendo o meio de comunicação mais utilizado por pessoas do interior. Sua contribuição para o desenvolvimento do Amazonas é indiscutível. Mesmo à distância dos grandes centros e tendo passado por várias revoluções científicas que se sucedera, o rádio resistiu.
A pesquisa na área do rádio no Amazonas é restrita. São poucas as pessoas que estudam o veículo. Por isso, existe dificuldade grande para estudantes de comunicação social explorarem esse tema em razão da escassez de títulos que abordam o rádio nas bibliotecas locais.
Uma iniciativa excelente parte de alguns pioneiros no estudo sobre rádio no Amazonas, como Ierecê Barbosa, Luiz Eugênio Nogueira, Gilson Monteiro, Walmir Albuquerque e por que não dizer também Edilene Mafra, que vem pesquisando o rádio de modo efetivo recentemente. São pessoas que, por meio de suas investigações, contribuem para o fortalecimento de referências sobre a história desse meio.
Na época, o Estado passava por um momento difícil com a quebra do monopólio da borracha — que era a principal fonte econômica da região.
De acordo com dados da Revista Caros Amigos, 2013, p. 24, ―[…] em abril de 1927, uma rádio Marconi de ondas Curtas começa a funcionar num prédio recém inaugurado da empresa AmazonTelegraph.
O objetivo principal era difundir no interior cotações de produtos naturais, horários de barcos e outras informações de utilidade pública, além de divulgar realizações do Governo. A Voz de Manáos, como a rádio virá a ser conhecida, enfim inaugura a ‗‘Era do Rádio no Amazonas‖.
O rádio no Amazonas, no início prestava um serviço comunitário de utilidade pública para as pessoas que saiam e chegavam a Manaus. Como a revista aponta, o rádio era responsável em informar horários de barcos e divulgar produtos e serviços para as cidades do interior. Até mesmo a promoção de empresários e políticos da época era feita.
Nos anos de 1920, o Amazonas amargava dias difíceis na economia. Após o fim do apogeu da borracha, a produção amazônica respondia por apenas 5% do consumo mundial de borracha. Mário de Andrade, um dos líderes do movimento modernista brasileiro, em visita a Manaus no ano de 1927 afirmou que a capital amazonense de ―virgem de luxo‖ estava se transformando em ―mulher fecunda‖, metáfora que ilustra a decadência da outrora ‗‘Paris dos Trópicos‘‘.
Foi neste cenário de estagnação econômica pós primeiro ciclo da borracha que aconteceram as primeiras transmissões de rádio do Amazonas.
Segundo a mestra e doutora em educação Ierecê Barbosa, autora do livro ―Favor Transmitir ao Destinatário: uma análise semiológica dos avisos de rádio no Amazonas‖, obra se transformou em um clássico e faz parte das bibliografias básicas de várias disciplinas de cursos superiores, o rádio surge no Amazonas em 1927, impulsionada pela produção do látex, matéria-prima da borracha que era comercializado não só no mercado interno, mas principalmente no externo. ―Os barões da borracha fizeram grande investimento no Amazonas e o rádio foi um deles, pois atendia não só às necessidades de comunicação devido à geografia da região, mas também aos fins políticos. O ganho social foi a promoção da cidadania do homem do interior que vivia isolado do resto do país. O Rádio até hoje não perdeu a função social de levar a informação à lugares mais distantes, principalmente em nossa região‖, explicou.
A radialista Edilene Mafra, Mestra em Ciências da Comunicação e Coordenadora de Comunicação Social do Centro Universitário do Norte – Uninorte/Laureate, acrescenta ainda que, diferentemente da maior parte do Brasil, onde surgiu como Amazonas o rádio foi introduzido como veículo estatal, com a total iniciativa do então governador Ephigênio Sales (1926-1930). ―Ephigênio Salles fascinado pelos adventos tecnológicos de comunicação da época, tornou-se um dos maiores interessados pelo aprimoramento urbano de Manaós, como era então chamada a capital do Estado do Amazonas. Seu interesse fez com que buscasse recursos que viriam a expandir o sistema de radiotelegrafia existente na capital, desde 1910. Salles tinha em seus ideais a busca pela erradicação do analfabetismo‖.
A primeira emissora instalada no Amazonas, em abril de 1927, foi ―A Voz de Manaós‖, que atendia aos interesses comerciais e políticos dos barões da borracha, transmitindo diariamente as cotações do látex no mercado internacional, a situação econômica do país, anunciando a chegada e saída dos navios, os feitos do governo e notícias de interesse público. A primeira emissora de rádio do Amazonas tinha uma periodicidade semanal de três dias, ou seja; entrava no ar nas segundas, quartas e sextas-feiras, à noite, das 21h às 22h. ―Alguns historiadores consideram ―A Voz de Manaós‖ uma emissora estatal, mas arrisco afirmar sua essência comercial, pois sua programação básica estava a serviço da riqueza do Amazonas, triangulada na produção, extração e comercialização do látex‖, afirma Ierecê Barbosa. A estudiosa explica que, após este primeiro impulso, o número de ―radiófilos‖ aumentou consideravelmente, o que levou ao investimento de receptores de alta qualidade e sofisticação para a época, todos importados. No entanto, impactado pela crise de 1929 que afetou a economia de todo o planeta, a emissora pioneira no Estado sofreu vários cortes dos governantes e quebrou.
Na sequência, o Amazonas amargou um período de quase uma década sem rádio. Depois vieram a Voz da Baricéa (1938), a Rádio Baré (1939), a Difusora (1948), a Rio Mar (1954) e ninguém mais segurou o rádio que inovou com FM (Frequência Modulada) e sua moderna Rádio Tropical, inaugurada em 1966.
Graças às iniciativas de Manoel Bastos Lira na construção de receptores de galena nas décadas passada, o técnico paulista em eletrônica e ex-funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos Lizardo Rodrigues construiu artesanalmente um transmissor de 500 watts. Isto foi o suficiente para que criasse a Voz da Baricéa em 1938, uma emissora que se não teve problemas técnicos, como sua precursora, enfrentou os problemas de uma programação que agradasse aos ouvintes. A PQM-3 adotara os mesmos passos das emissoras cariocas, impondo uma transmissão austera e de pouco gosto popular. Eram leituras de notícias publicadas diariamente nos jornais – com comentários do próprio Lizardo e muita música clássica. A pressão popular foi muito grande e a Voz teve que encerrar um ciclo e começar outro, ainda no fim dos anos 30.
O professor de Antropologia da UEA Guilherme Figueiredo, um dos que tiveram a iniciativa da criação da rádio, aponta que a preocupação central ―não era aumentar a audiência, mas proporcionar oportunidade para qualquer pessoa se tornar produtora de performances radiofônicas (Clay, 2013, p. 31)‖. Isso sim é o verdadeiro papel da rádio comunitária, e essa iniciativa com certeza vale a pena continuar a se expandir.
Ierecê Barbosa destaca o importante o grande poder que o veículo teve, e ainda tem, em levar a informação a lugares em que os carteiros não chegavam e desde sua primeira emissora esteve a serviço do desenvolvimento da região. ―Tivemos vários programas de educação à distância via rádio, mas integrar o homem do interior com o restante do país me parece uma das mais nobres missões do rádio, pois o retirou do isolamento social em que vivia‖, conclui.
Já a mestra Edilene Mafra classifica como de extrema importância o papel do rádio para o desenvolvimento do Amazonas, colaborando com a diminuição das distâncias, tirando o homem do isolamento geográfico que o deixava isolado em muitos outros aspectos.
— ‗‘O rádio nasceu em um momento que não havia uma forma mais eficaz de comunicação massiva. Ele foi o companheiro, conselheiro, acalentador do ribeirinho por muito tempo. Uniu famílias que estavam separadas. Mostrou um mundo que muitos não sabiam que existia por meio das ondas sonoras. Penso que fez e faz um papel de integração social aqui no Amazonas‘‘, destaca.
Entre os programas que fizeram história no rádio amazonense, a doutora em Comunicação Ierecê Barbosa destaca, por questões de pesquisa acadêmica realizada na Rádio Difusora e Rio Mar, o programa dos Avisos de Rádio, não só pelo fato de ter sido a autora do estudo, mas, segundo ela, pela relevância histórica e social.
Avisos de Rádio em uma época em que o rádio era o único meio de comunicação com o homem e a mulher interiorana. Edilene Mafra lembra ainda que no tempo áureo do rádio popular e espetáculo no estado, programas eram realizados ao vivo com auditório e apresentações de artistas amazonenses e de referência nacional.
O Rádio hoje – Apesar dos avanços tecnológicos e das novas plataformas de transmissão, ambas as autoras acreditam que o rádio amazonense, apesar de viver um período de redefinições, como os rádios do restante do país e do mundo, não perdeu o seu status e ainda é o meio de comunicação com maior penetração no estado. Para Ierecê Barbosa, além da geografia favorável, outro fator que mantém o rádio vivo e fundamental para grande parte da população é a sua grande capacidade de adaptação às mudanças.
―A geografia da região favorece ao rádio‘‘. Quando a TV chegou ao Brasil, em 1950, houve quem apostasse na morte do rádio. Ele resistiu e se transformou. Depois ouvi a mesma coisa com a chegada da internet, o rádio não só resistiu, mas também se ressignificou a tal ponto que passou a fazer parte da web, usando seus refixos eletrônicos.
O rádio está também no celular. Precisa de mais explicação?
Para a radialista, hoje, mesmo com a concorrência de inúmeras mídias e plataformas, quase 90 anos após a sua instalação no Amazonas, o rádio continua com as características que o consagraram, tendo como marca forte a interatividade e permanece como um veículo do tempo real.
―Com a chegada da TV, o rádio se multifacetou, se tornou móvel, melhorou a qualidade técnica, se organizou em redes e até desterritorializou com a chegada da web. Para completar está todo pávolo porque ganhou imagens, texto e alcança muitos outros países‖, afirma.
A dedicação de Wuppschlander, um funcionário da Fazenda Pública e Radiólogo, fez renascer a rádio, agora com o prefixo PRF-6, com uma voz feminina entre os locutores e uma proposta popular com samba, chorinho e cantores do rádio. A idéia era acompanhar os ajustes ―modernistas‖ das rádios comerciais cariocas, fato este reconhecido em elogios pela imprensa local. No entanto, parte desse sucesso deveu-se, na verdade, às aproximações de interesses do interventor do estado, Álvaro Maia, em utilizar as emissões radiofônicas para fins políticos, na esteira de sua aplicação por Getúlio Vargas durante o Estado Novo.
Graças à sua obstinação pela utilização da rádio e o apoio da maioria dos políticos e comerciantes locais à política estadonovista, Álvaro Maia conseguiu, em 1942, adquirir e tornar estatal a PRF-6, transformando-a em Rádio Baricéa ou Rádio DEIP (Rádio do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, no rastro do autoritarismo do DIP nacional), sob a direção de Gebes Medeiros.
A Rádio DEIP (ficou mais famosa com este nome) fez a Interventoria do Amazonas cair na preferência do Governo Federal. Um acontecimento internacional com conseqüência local definiria o papel nevrálgico da Rádio DEIP: o ataque nipônico à Pearl Harbour e a conseqüente declaração de guerra pelos países aliados comprometem o monopólio da produção da borracha pela Malásia e provoca a necessidade dos EUA e Europa voltarem a consumir borracha do Amazonas.
Em 1943 os braços do poderio de Assis Chateaubriand chegaram ao Amazonas. Depois de passar por Belém, os Diários Associados, em sua trajetória de tornarem-se uma cadeia nacional de informação, adquiriam em Manaus o Jornal do Commercio e a Rádio DEIP, que agora passava a adotar o nome Rádio Baré, dando continuidade à tradição de Chateaubriand de dar nomes indígenas às suas emissoras.
Com o propósito de torna-se uma emissora concorrente política, artística e comercialmente, surge em 1948 a Rádio Difusora do Amazonas, de propriedade de Josué Cláudio de Souza, contando com o apoio financeiro do empresário local J.G. Araújo.
Sua programação assemelhava-se à da concorrente Rádio Baré e essa disputa foi geradora de algumas inovações locais, tais como a vinda de artistas nacionais do rádio em duas casas de espetáculos bancadas pelas emissoras: a ―Maloca dos Bares‖ (Rádio Baré) e ―Festa da Mocidade‘‘ (Rádio Difusora), sobressaindo-se os apresentadores Belmiro Vianez e Flaviano Limongi.
Mesmo com problemas estruturais provocados pela recessão econômica da região, a concorrência das duas emissoras percorreu todo os anos 50, só sendo abalada pelo surgimento de nova rádio. A Rádio Difusora, nos anos 60, oscilava politicamente entre contestar o regime militar e apoiá-lo através de sua aproximação com o governo local. Josué Cláudio envereda-se pela política e inicia uma trajetória, até hoje mantida por seus filhos e netos, de dar vazão a um viés governista, sendo o protótipo da emissora radiofônica de respaldo às políticas governamentais. Fruto dessas relações é a tranquila obtenção de uma concessão para operar também em FM no início dos anos 80.
O futuro já está no ar. Por tudo isso, tanto Mafra como Barbosa acreditam que o rádio ainda tem fôlego para continuar sendo um dos meios de comunicação mais difundidos e importantes. Lembra que, com a chegada do SBRD (Sistema Brasileiro de Rádio Digital), é preciso melhorar as condições técnicas das emissoras que estão migrando de AM para FM. Ela cobra uma maior agilidade do governo federal para a legislação do novo sistema que, segundo ela, já era para ter sido implantado.
Para ela, a rádio (estação) e o rádio (instrumento) veem se modernizando e andam de mãos dadas com outros veículos de comunicação, se consolidando não só é um meio de comunicação que promove à cidadania, intervindo no isolamento social, mas também é promotor da própria integração com novas tecnologias. ―Sem o isolamento, não tem como prever o seu desaparecimento. Espero que eu esteja certa. Aprendi a amar o rádio quando me comprometi a entender apenas uma parte dele ―Os Avisos de Rádio‖. Foi o suficiente. Afinal, a parte está no todo e o todo está na parte‖, finalizou.
Uma experiência de rádio comunitária no Amazonas ocorreu no município de Tefé, a 523 quilômetros de Manaus. Trata- se da Rádio Xibé, criada em 2006 a partir do Centro de Mídia Independente (CMI) de Tefé, via iniciativa de alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A rádio funcionava respeitando normas que regem o serviço de radiodifusão comunitário e proporcionando integração da comunidade através de músicas, notícias, poemas e entrevistas.
Manaus abrigou a primeira emissora de rádio em FM (freqüência modulada stereo do país) em 1966, era fundada a Rádio Tropical, de propriedade do empresário Antonio Malheiros. Utilizando-se das facilidades de importação surgidas na gênese da Zona Franca, adquiriu diretamente dos EUA o equipamento necessário tanto para transmitir como para receber os sinais (sua loja foi a primeira a oferecer rádios importados para captar o sinal FM). Sabe-se, contudo, que essas facilidades foram proporcionadas pelo real interesse do governo militar restringir os sinais das rádios estrangeiras comunistas na Amazônia. A programação da Rádio Tropical era basicamente musical, combinando com a qualidade do som stereo em FM. Mesmo no momento da crise radiofônica dos anos 70 em Manaus, quando as emissoras ―especializaram-se‖ no jornalismo esportivo, a Rádio Tropical – que poderia oferecer melhor resultado graças aos seus equipamentos modernos – nunca fez opção pelo jornalismo. De uma programação musical primorosa em sua primeira década, passou a experimentar o ―modelo jovem‖ das rádios FM do país nos anos 80, com muita música pop e hits da indústria fonográfica norte-americana. Hoje, tem parceria de programação com a Rádio Cidade e segue a tendência, também de outras emissoras FM locais recentes (Rádio Tarumã/ Jovem Pan e Rádio Novidade), de atingir o público jovem integrando redes nacionais ou não.
Outras emissoras em FM, mais recentes e ainda funcionando (Rádio Você, Rádio A Crítica, Rádio Cabocla e Rádio Difusora FM), enveredaram por programações bem populares, de apelo musical romântico e brega, com programas assemelhados às tradicionais emissoras em AM, que hoje destinam suas emissões radiofônicas visando o público do interior e seus gostos culturais. Outra emissora optou por uma programação religiosa (Rádio Ajuricaba), enquanto a Rádio Cultura do Amazonas tem uma natureza educativa e cultural voltada mais para o interior do estado. Já a Rádio Amazonas FM, do grupo Phelippe Daou, tem a pretensão de ser ―a única rádio de Manaus voltada para o estilo adulto-contemporâneo‖.
Na verdade, ela esforça-se para hoje assim atuar, mantendo programas musicais de boa qualidade, com músicas diversificadas (jazz. MPB, instrumentais, clássica, trilhas sonoras, pop etc.), informativos de ampla cobertura e transmissão direta, programas de entrevistas para problemas sociais locais e espaço para a cultura da região. As pretensões ―inovadoras‖ talvez esbarrem nas possíveis oscilações políticas dos governos local e federal, quase sempre determinantes nos destinos da empresa, cuja característica histórica é sempre manter uma boa relação com eles.
Existe muitas outras emissoras de Rádio neste Amazonas. Perdão se não citei a de Vossa preferência.
Espero que tenham gostado.