Benjamin Antônio Affonso, natural de Mirandela, Portugal, nascido em 31 de janeiro de 1893, aportou no Brasil no Rio de Janeiro em 1.904. Ele, tio Fabiano e vovô Dom Antônio Affonso um próspero agricultor em Portugal, legalizaram sua cidadania como brasileiro na Rua da Alfândega, 66, Centro/RJ.
O seu destino era a Amazônia. No ano de 1906 passou pelo registro de Portugueses hoje funcionando no térreo do Luso Esporte Clube que era subordinado ao Consulado português em Belém/PA, seu primeiro labor foi descarregar do Roadway de Manaus pedras para a grande obra de Adolfo Lisboa governador provincial do Amazonas. Algum tempo tempo depois pegou um vapor e em São Paulo de Olivença montou comércio (tipo escambo) e na “voga” começou a ir ao beiradão atrás de freguesia, prosperou bastante e fundou um Porto que funcionava como um município de denominação “PORTO AFFONSO”.
Mantinha uma carreira (estaleiro), inclusive com oficina onde alguns Mestres Colombiano e Peruano consertavam e ensinavam o ofício aos jovens no contraturno da escola que ele custeava 100%, localizado acima do município de Fonte Boa e algumas horas acima da foz do Rio Jutaí. Dominou o comércio regional sendo um dos principais parceiros do lendário JG ARAÚJO. O local prosperou e teve até luz elétrica antes de Manaus, o que fez muitas vezes os navios da empresa do Grupo Arbo Manaus subirem o Solimões para reparos na carreira aproveitando a solda elétrica já existente.
Com o domínio completo do Comércio regional inclusive todo o Rio Jutaí e registrou 21 filhos de sangue, sobrou tempo e iniciou na Maçonaria em 18 de março de 1935, explorava seringais e castanhais, sendo os produtos mais valorizados junto com o pirarucu seco. O freguês escolhia a forma de pagamento podendo ser em sal, açúcar, couro, borracha, balata, castanha e outros produtos ou receber em espécie.
Nos anos que antecederam a 2ª Guerra Mundial passou a ser um dos maiores seringalistas e castanheiro, o que lhe rendeu vários títulos e comendas, entre esses o de Coronel da extinta Guarda Nacional , e de Castanheiro pela ACA – Associação Comercial do Amazonas em julho de 1945, o Porto crescia social e econômica tendo por influência do Senador Cunha Melo, seu parceiro político, a concessão de um posto do CAN – Correio Aéreo Nacional – que junto com o mesmo instalou uma boia no meio do rio Solimões para o Boeing da época, os desbravadores Catalinas, pudessem aquatizar e, preso à boia, proceder o desembarque e em embarque dos passageiros da Panair do Brasil e logicamente trocar os malotes postais levando e trazendo as notícias.
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