
Maria da Paz Nunes
Por Luana Lopes
Supervisão e Edição: Paulo Couto
Maria da Paz Nunes é contadora, formada pela Universidade de Ciências Políticas e Econômicas do Estado do Rio de Janeiro, especialista na área de tributos, marketing e perícia e mestre em Auditoria e Contabilidade Internacional.
Filha de Amaro Nunes de Araújo e Severina Souza de Araújo, herdou de seus pais o dom de ajudar o próximo, independente de qualquer coisa. Pais guerreiros, amorosos e que sempre orientaram os filhos para enfrentar as dificuldades da vida e nunca desistirem dos seus objetivos.
Nascida e criada no Rio de Janeiro, desde criança, Maria da Paz já demonstrava o seu amor por números e pelo empreendedorismo. Aos finais de semana, pegava as fragrâncias de sua mãe que estavam pela metade nos frascos e as colocava em recipientes menores para brincar de vendas. Nessa brincadeira, vendia os perfumes, revistas e gibis já lidos, desenhos e os brinquedos que não queria mais.
Na escola, Maria da Paz se destacava por ter excelentes notas. Gostava de estudar no turno matutino, pois seus pais sempre diziam que estudar pela manhã era melhor, pois após uma boa noite de sono, a mente, a energia e o foco estavam em alta e no período da tarde, fazia cursos de idiomas.
Em uma viagem a trabalho, Paz veio a Manaus para passar três meses. Porém, a carioca reside em Manaus desde outubro de 1990 e ressalta que ama a capital amazonense, na qual foi recebida muito bem.
Atualmente, Maria da Paz é diretora administrativa financeira da Fundação Boas Novas, presidente do Conselho Fiscal da Associação Comercial do Amazonas-ACA, empreendedora, membro da Academia de Ciências Contábeis do Estado do Amazonas – ACCA e da Comissão CRC Mulher, conselheira do Conselho Regional de Contabilidade e vogal da Junta Comercial do Estado do Amazonas – JUCEA.
Sempre em busca de novos conhecimentos, atualizações, oportunidades e especializações para assessorar melhor os nichos empresariais do terceiro setor e ademais, como também empresas de radiodifusão, Maria da Paz é sinônimo de resistência, perseverança, esforço e determinação.
O acidente
Em 1997, quando estava muito bem profissionalmente, sofreu um grave acidente.
Era noite quando saiu da igreja e retornava para sua casa e um carro com dois estrangeiros embriagados a atingiu. O drástico acidente ocasionou uma fratura na mandíbula, no côndilo mandibular direito e um princípio de traumatismo craniano. Paz realizou seis cirurgias e inúmeras sessões de fisioterapia e demais tratamentos.
Os médicos diziam que ela teria 1,5 centímetro de abertura de boca. Essas palavras levavam a contadora as lágrimas. Mas a fé e o amor de familiares e amigos foram fundamentais para a sua recuperação e superação. Diante disso, precisou realizar sessões fisioterapêuticas bucal com a utilização de prendedores de roupas, pois o aparelho terabyte que precisava usar estava em falta no Brasil e a compra tinha que ser realizada nos Estados Unidos. Maria da Paz é muito grata ao doutor Ricardo Cruz, que foi um especialista em Buco-Maxilo-Facial de excelência no Rio de Janeiro e que a acompanhou durante todo o seu tratamento que acontecia entre Manaus e Rio.
A ideia de usar os prendedores de roupa surgiu após Maria da Paz perceber a semelhança dele com o aparelho usado na fisioterapia. Com isso, comprou vários, esterilizou e começou a usar. O modelo deu certo e hoje é usado na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital do Fundão do Rio de Janeiro por pessoas mais necessitadas, ou seja, uma ação criativa está beneficiando muitas pessoas.
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